7 de fev. de 2013

LABIRINTO



LABIRINTO
Sonia Pallone


"...Alcanço uma estrada que vai dar em nada.   O vento frio bate em meu rosto e a rua, de tão adormecida, toma um ar de mistério, sensorial e profundo...

 Caminho pelas ruas asfaltadas, entremeadas de terra simples, e a beleza do lugar é vazia porque nada supera a insatisfação de voltar...
De repente,  uma esquina bonita, iluminada da prata que rescende da lua, nada mais é que a porta de chegada da qual eu fugiria, se pudesse...

Parte  de uma pálida rotina, sinto-me detalhe da paisagem de um quadro,pendurado há tantos anos no mesmo lugar da parede...

Atada estou. Enjaulada.  Enrodilhada como aranha presa na própria teia... Teci meu único manto e nele enrosquei-me,  sufocando o ar. Emergi sangrenta do combate onde fui única guerreira...

Estou "como quem perde o prumo e desatina", feito um bichinho acuado ... Sou só eu comigo. O  resto é um poço. Sem fundo, nem fim..."





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7 comentários:

Edum@nes disse...

Está muito lindo o seu cantinho
De o ver fiquei encantado
Venho agradecer o seu carinho
No blog, por você deixado!

No labirinto, não se perca
Siga pelo caminho certo
Ao anoitecer lá na charneca
Receber um abraço seu espero!

Boa quinta-feira para você,
um beijinho
Eduardo.

Penélope disse...

Aqui tudo é sempre muito belo e adorável de se ler. SENSIBILIDADE PURA!!!
Beijinhos...
Levei para a página de contos... no face

Lu Nogfer disse...

Olá querida Sonia!

Um pouco triste a poesia mas de uma beleza impar como tudo que se lê neste lindo espaço poético!

Beijos com saudades!

Simone Pinheiro disse...

Amei Soninha!!!!Tudo muito bonito e uma música linda!! Uhuuuuu!!!!
Tudo de bom para ti lindinha.Bjs mil
Simone Pinheiro

Terê Carvalho disse...

Estou "como quem perde o prumo e desatina", feito um bichinho acuado ... Sou só eu comigo. O resto é um poço. Sem fundo, nem fim..."

Bem, eu me assim ultimamente, gostei de tudo por aqui, te seguindo.Beijos.

Terê Carvalho disse...

Estou "como quem perde o prumo e desatina", feito um bichinho acuado ... Sou só eu comigo. O resto é um poço. Sem fundo, nem fim..."

Bem, eu me assim ultimamente, gostei de tudo por aqui, te seguindo.Beijos.

Anônimo disse...

Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog Rosa Solidão. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs

Narroterapia:

Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.

Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.

Abraços

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